segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A Medicina no Brasil Colonial

O espanhol Mestre João (João Faras ou João Emeneslau), cirurgião del-rei e cosmógrafo (astrônomo) foi o primeiro médico a pisar terras brasileiras, mas como observador dos astros na frota de Cabral.

Tomé de Sousa trouxe o cirurgião-mor Jorge Valadares, que residiu em Salvador até 1553.

Com Duarte da Costa chegou o primeiro físico-mor, Jorge Fernandes. Afonso Mendes, novo cirurgião-mor, acompanhou Mem de Sá.

O médico e cirurgião Luis Gomes Ferreyra (ou Luís Gomes Ferreira), radicado em Sabará MG, foi autor do Erario Mineral (1735) (foto ao lado), um dos primeiros livros de medicina do Brasil Colonial.

João Antônio Mendes, cirurgião-mor do reino em Minas Gerais, publicou um guia prático de medicina caseira, Governo de Mineiros (1770).

As Santas Casas de Misericórdia mais antigas do Brasil são: a Santa Casa de Olinda, que já funcionava em 1540; a de Santos, instalada em 1543; e a da Bahia, criada em 1549. Seguiram-se outras, como as do Rio de Janeiro, do Pará e de São Luís do Maranhão.

Considera-se que os primeiros hospitais do Brasil Colônia são: o hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência, fundado em 1648, e o da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, de 1733, ambos no Rio de Janeiro; o hospital de Nossa Senhora do Paraíso e São João de Deus, erguido em 1684 no Recife pelo governador D. João de Sousa; e o de São João de Deus, anterior a 1728, instalado em Cachoeira, na Bahia.

Fonte: História da Medicina

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