A aspirina é derivada de uma planta e é usada como antitérmico desde a antiguidade. Trata-se de um medicamento antiinflamatório que tem também ação de aliviar a dor. Além disso, a aspirina tem um benefício muito grande no tratamento e na prevenção das doenças cardiovasculares, as quais incluem o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral - AVC- e os problemas de circulação dos membros. Porém, essas ações da aspirina só foram descobertas nas últimas décadas.
A última novidade é que o uso regular da aspirina pode reduzir o risco de morte em pacientes com câncer colorretal, revela estudo inédito publicado ontem na revista da Associação Médica Americana (Jama).
Pesquisas anteriores já haviam apontado que a aspirina também diminui o risco de adenoma colorretal (tumor benigno), mas é a primeira vez que se demonstra o impacto na sobrevida de pacientes com o câncer.
Além de analgésicos, os componentes da aspirina (ácido acetilsalicílico) têm efeitos anti-inflamatórios e anticoagulantes. No câncer, a hipótese é que a droga iniba uma enzima (COX-2) presente em dois terços dos tumores colorretais.
O estudo
– A pesquisa americana acompanhou 1.279 pessoas com câncer colorretal sem metástases (estágios 1, 2 e 3), que passaram por tratamentos convencionais (cirurgia e radioterapia associada ou não à quimioterapia).
– Em 11 anos de seguimento, os pacientes que tomaram regularmente a aspirina como droga coadjuvante tiveram 30% menos risco de morrer em comparação aos doentes que não usaram o medicamento.
Mesmo sendo uma medicação de fácil acesso, a aspirina ainda sim possui restrições de acordo com cada pessoa, podendo causar efeitos colaterais.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Fonte: Jama
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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