Dá-me comida e cuida de mim,
e quando a jornada terminar,
dá-me abrigo, uma cama limpa e seca
e uma baia ampla para descansar em conforto.
Fala comigo: tua voz muitas vezes
significa para mim o mesmo que as rédeas.
Afaga-me, às vezes,
para que te possa servir com mais alegria
e aprenda a te amar.
Não maltrates a minha boca com o freio
e não me faças correr ao subir um morro.
NUNCA – eu te suplico – nunca me agridas
ou espanques quando não entender
o que queres de mim,
mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E quando não for obediente ao teu comando,
vê se algo está incorreto nos meus arreios
ou maltratando meus pés.
E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar,
não me deixes morrer de frio ou à míngua
nem me vendas para alguém cruel
para ser lentamente torturado ou morrer de fome,
mas bondosamente, meu amo,
sacrifica-me tu mesmo,
e teu Deus te recompensará para sempre.
em nome daquele que também nasceu num estábulo.
Amém!
0 diagnósticos:
Postar um comentário