terça-feira, 18 de agosto de 2009

Hello, Stranger!

Tempos atrás assisti o filme "Closer - perto demais" e tirando alguns momentos e a trilha sonora maravilhosa (amo trilhas sonoras diga-se de passagem)que dentre outras músicas estão The Blower's Daughter de Damien Rice e a não menos inesquecível How Soon Is Now da banda The Smiths (que embala um Strip Tease da bela e misteriosa Alice interpretada por Natalie Portman) e havia achado meio "morno"por assim dizer. Talvez por falta de sensibilidade ou pela falta de experiências semelhantes, sei lá!

Bem, de um tempo para cá vim percebendo como o amor e o sexo se tornaram banalizados e hoje ao ver a propaganda deste filme em um canal x da tv a cabo, consegui entender o que talvez possa ser umas das mensagens do mesmo.

Há uma certa crueldade e frieza em como lidam com este sentimento.Não estou querendo tornar a questão piegas ou elevar a uma forma platônica , mas não há como descrever o que é o amor de forma objetiva, até porque cada indivíduo por ser único e extremamente complexo, sente e reage de maneiras e intensidades diferentes a qualquer estímulo ou situação. Como já dizia o poeta, não existe amor, apenas provas de amor...

Continuando, a história gira em torno de perguntas que permanecem nas entrelinhas tais como:
- Como pode ser tão simples deixar de amar alguém?
- Ou ao contrário, será que é tão difícil amar alguém de verdade?
- O que é realmente o amor?
- O sexo tem relação com o amor ou é apenas algo fisiológico?

E é neste contexto que quatro personagens totalmente distintos cruzam-se nesta trama a procura (inconsciente)destas respostas. Errando mais do que acertando, é notado a indiferença e egoísmo ao lidar com sentimentos do outro, também o sexo como algo fácil e fútil, e a forma com que um amor pode simplesmente levar a "cegueira".

De diálogos curtos e impactantes, este filme mostra estas relações amorosas diferente de praticamente tudo que já foi visto no cinema, envoltas em infidelidade, intimidade e sacrifício.

Acredito que as duas grandes lições que se leva de Closer para vida fora das telas é em primeiro lugar o respeito e consideração com o próximo - a verdade por mais que doa .Segundo e não menos importante, o amor próprio que nessas situações chega normalmente quando se toma a decisão que um amor doente precisa morrer para se poder voltar a vida.

(Meus devaneios noturnos)

5 diagnósticos:

Anônimo disse...

Quando foi que o amor se acabou e o príncipe virou sapo e a princesa desencantou? Provavelmente depois de tantos beijos não dados, de tantos momentos deixados pro lado, de tantos monólogos. Em geral o amor assiste à própria morte e resta silencioso.

A vida não acaba quando morre um amor. Ela simplesmente passa por uma transição que, como todas, é freqüentemente dolorida. Tememos as mudanças porque tememos o desconhecido.

Pra todo fim há sempre um recomeço. Uma perda é quase sempre um ganho, é muitas vezes a válvula propulsora para uma nova vida, uma nova história, um novo amanhã.

audioFARM disse...

Ou uma forma idiota, infeliz, egoísta, covarde e triste de não-assumir um erro pra poder justificar a frase "iii, fiz merda" e tentar fazer de conta que consegue dormir tranquilo. Como já dizia o poeta amigo meu, "Como tantos outros que também precisam de um sorriso falso pra poder se ajudar".

Bah na boa, fraqueza é produto que só os fracos compram. Obrigado mas passo longe!

audioFARM disse...

Postei com o usuário errado, mas assino.
O post acima é meu. Mateus Soares Borges.

Anônimo disse...

O maior erro de algumas pessoas é só conseguir enxergar o que querem, enxergar pra frente, a famosa "viseira". Estas pessoas costumar acreditar apenas nas suas verdades, e acabam vivendo em uma grande mentira.

Assumir erros é uma virtude.
Assuma seus erros, admita suas falhas.
Você não é perfeito. Ninguém é.

"É claro que o fato em si de se assumir a responsabilidade por uma falha não deve isentar o réu confesso. Mas uma postura honesta nessas situações diz muito do caráter pessoa. Muitas vezes uma atitude sincera diante de um erro desarma o acusador. O que custa ter a humildade de admitir que não se é infalível? De descer do pedestal e dizer eu errei?" (Texto completo em http://emiliopacheco.blogspot.com/2005/09/assumir-os-erros.html sugiro que leia!)

O problema também pode estar no acusador. Saber ouvir também é uma virtude.

Mateus Borges disse...

Hehe, eu soh conhecia engenharia reversa ateh entaum, naum psicologia reversa. Mas enfim, tem gente q gosta d funk carioca entaum creia no q quiser. Soh aprende a assinar o post. E eu naum ia fazer isso aki, eu seria mais rebuscado mas tu naum merece tal atitude, entaum vo eh escrever no internetes brabo mesmo e na kra dura pq aki sei q tu vai ler. Como ULTIMO fio de consciencia vou omitir teu nome e pedir carinhosamente que retribua a gentileza q fazemos a quase 1 ano... Pois eh, se naum percebeste, estamos ignorando tal existencia PATETICA a quase um ano. Retribua nosso "egoismo" e nos presenteie com essa retalhacao e IGNORE-NOS!! SIM, faca o favor d manter-se longe de mim ou da Chelle pois se naum percebeste AINDA, naum keremos contato algum d qq forma q seja. E naum, naum desco do meu pedestal, naum eh facil chegar aki e muito menos ter valores q me mantenham aki. Sem mais. Mateus Borges.

PS: como eu sei q NAUM me darah a graca d ignorar minha taum ridicula existencia, daki pra frente a chelle passa a moderar essa merda d ferramenta! obrigado por forcar tal atitude.